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Home Run no Gerenciamento de Dados: Lições de 'O Homem que Mudou o Jogo' para Profissionais de TI

Foto do escritor: João FalangaJoão Falanga

Atualizado: 7 de jun. de 2023


Existe um filme que foi recomendado na pós em Ciências de Dados, pela Estácio, que ilustra bem como a análise de dados, nos leva a tomar decisões.


O homem que mudou o jogo.


O Homem que Mudou o Jogo é um filme que retrata a história real de Billy Beane, gerente geral do time de beisebol Oakland Athletics, que revolucionou o esporte ao utilizar a matemática como uma ferramenta para a tomada de decisões. O filme é baseado no livro “Moneyball: The Art of Winning an Unfair Game” de Michael Lewis e foi lançado em 2011, dirigido por Bennett Miller e estrelado por Brad Pitt.



Uma pausa para explicação rápida: o beisebol.



O beisebol é um esporte jogado por duas equipes de nove jogadores cada, em um campo em formato de diamante com quatro bases: primeira, segunda, terceira e home plate. O objetivo do jogo é marcar pontos, chamados de "runs", percorrendo as bases e retornando ao home plate antes que a bola seja recuperada pela equipe adversária. Durante o jogo, uma equipe ataca enquanto a outra defende. O jogo é dividido em nove entradas, e a equipe que marcar mais runs ao final do jogo é a vencedora. O esporte é popular principalmente nos Estados Unidos, Japão e Cuba, mas ainda não é muito conhecido no Brasil.



A história se passa em 2002, quando o Oakland Athletics tinha um dos menores orçamentos da liga e enfrentava dificuldades para competir com times maiores e mais ricos. Billy Beane, interpretado por Brad Pitt, então decide contratar Peter Brand, interpretado por Jonah Hill, um economista formado na Yale University que defende a utilização da análise de dados para avaliar jogadores.



A partir daí, Beane e Brand começam a utilizar a estatística avançada para avaliar jogadores subestimados e montar uma equipe competitiva com baixo custo. Eles utilizam métricas como o On-base percentage (OBP), que mede a capacidade de um jogador chegar à base, e o Slugging percentage (SLG), que mede a capacidade de um jogador bater com força.



On-base percentage (#OBP) é uma métrica utilizada em estatísticas de beisebol que mede com que frequência um jogador chega à base. Ela é definida como o número total de vezes que um jogador chega à base por meio de um hit, walk ou por ser atingido por uma bola, dividido pelo número total de vezes que ele vai ao bastão. Essa estatística foi inventada na década de 1940-1950 pelo executivo dos Dodgers, Branch Rickey, e pelo estatístico Allan Roth, mas só se tornou uma estatística oficial da Major League Baseball em 1984. Fonte: Wikipedia



O OBP é frequentemente usado para avaliar o desempenho de um jogador, já que ele leva em consideração não apenas o número de vezes que um jogador acerta a bola, mas também sua habilidade em chegar à base por meio de um walk ou sendo atingido por uma bola. Ele é considerado uma medida mais abrangente da habilidade de um jogador em chegar à base do que a estatística de batting average, que considera apenas o número de vezes que um jogador acerta a bola.



Já a Slugging percentage (#SLG) é uma métrica utilizada em estatísticas de beisebol que mede a produtividade de um rebatedor. Ela é calculada como o número total de bases que um jogador conquista dividido pelo número total de vezes que ele vai ao bastão. As bases são contadas da seguinte forma: cada rebatida simples (1B) vale uma base, cada rebatida dupla (2B) vale duas bases, cada rebatida tripla (3B) vale três bases e cada home run (HR) vale quatro bases.



O SLG é frequentemente usado para avaliar a habilidade de um jogador em bater a bola com força e produzir corridas para sua equipe. Ele é considerado uma medida mais abrangente do poder de um jogador do que a estatística de batting average, que leva em consideração apenas o número de vezes que um jogador acerta a bola, independentemente da força ou da direção em que ela é rebatida.



Essas métricas foram desenvolvidas por estatísticos e matemáticos, e permitem uma análise mais precisa do desempenho dos jogadores. Por exemplo, a OBP leva em consideração não apenas as rebatidas, mas também as bases por bolas e as rebatidas atingidas por pitches. Isso significa que um jogador que não é muito bom em rebater, mas tem uma boa capacidade de chegar à base por outras formas, pode ser mais valioso do que um jogador que tem um bom número de rebatidas, mas não consegue chegar à base com frequência.



Ao utilizar essas métricas para avaliar os jogadores, Beane conseguiu montar uma equipe competitiva com jogadores subestimados por outros times. Ele identificou jogadores com habilidades específicas que não eram valorizadas pelos olheiros tradicionais, e os contratou por um preço mais baixo do que o mercado estava disposto a pagar.


Além disso, Beane também utilizou a #sabermetrics para tomar decisões durante os jogos. Por exemplo, ele percebeu que bater para o campo oposto era mais eficiente do que bater para o lado do arremessador, e incentivou seus jogadores a adotarem essa estratégia. Ele também percebeu que as corridas eram mais valiosas no início do jogo do que no final, e ajustou sua estratégia de acordo.


Em resumo, a matemática utilizada no filme “O Homem que Mudou o Jogo” é a sabermetrics, uma abordagem estatística avançada para analisar o desempenho dos jogadores de beisebol e identificar quais são os fatores mais importantes para o sucesso do time. Essa técnica permitiu que Billy Beane montasse uma equipe competitiva com um orçamento limitado, ao identificar jogadores subestimados por outros times e tomar decisões estratégicas durante os jogos.


A estratégia de Beane e Brand começa a dar resultados e o Oakland Athletics passa a vencer jogos e competir com times maiores. O filme mostra como a matemática pode ser utilizada para tomar decisões mais precisas e eficientes, mesmo em um ambiente tão tradicional como o esporte.


A história de Billy Beane e Peter Brand mostra como a ciência de dados pode ser aplicada em diversas áreas, inclusive no esporte. A #análisededados pode ajudar a identificar padrões, prever resultados e tomar decisões mais embasadas. No caso do baseball, as métricas utilizadas por Beane e Brand ajudaram a identificar jogadores subestimados e montar uma equipe competitiva com baixo custo.


Embora seja uma história sobre beisebol, o filme oferece várias lições valiosas para profissionais de TI que trabalham com gerenciamento de dados. Algumas das principais lições incluem:


Dados são essenciais: Beane usou dados para identificar jogadores subvalorizados que poderiam ajudar o time a ter um desempenho melhor. Da mesma forma, os profissionais de TI precisam reconhecer a importância dos dados e usá-los para tomar decisões informadas.


Pense fora da caixa: Beane desafiou as práticas convencionais do beisebol e adotou uma abordagem inovadora para a gestão do time. Os profissionais de TI também devem estar dispostos a pensar fora da caixa e buscar soluções criativas para os desafios de gerenciamento de dados.


Colaboração é fundamental: Beane trabalhou em estreita colaboração com sua equipe de analistas de dados para identificar oportunidades e tomar decisões. Da mesma forma, os profissionais de TI devem trabalhar em conjunto com outras equipes e departamentos para garantir que os dados sejam gerenciados de forma eficaz.


A tecnologia é uma ferramenta, não uma solução: Beane usou a tecnologia para coletar e analisar dados, mas entendeu que a tecnologia por si só não resolveria todos os problemas. Os profissionais de TI devem adotar uma abordagem semelhante e usar a tecnologia como uma ferramenta para apoiar suas iniciativas de gerenciamento de dados.





Além do esporte, a análise de dados tem sido cada vez mais utilizada em outras áreas, como marketing, finanças e saúde. Empresas como Google, Amazon e Netflix utilizam algoritmos para personalizar recomendações e melhorar a experiência do usuário. Na saúde, a análise de dados pode ser utilizada para identificar padrões em doenças e desenvolver tratamentos mais eficazes.


E claro, a cena que ilustra tudo o que foi escrito até aqui:




Se tiver preguiça de ver a cena toda, vá ao minuto "1:43".


O filme O Homem que Mudou o Jogo é uma inspiração para quem trabalha com ciência de dados e para quem quer entender como a matemática pode ser aplicada em diversas áreas. A história de Billy Beane e Peter Brand mostra como é possível utilizar a análise de dados para tomar decisões mais precisas e eficientes, mesmo em um ambiente tão tradicional como o esporte.



Este é um exemplo forte que matemática é sim uma matéria importante, e não um amontoado de fórmula que não usaremos nosso dia a dia.



Já assistiu o filme?

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